Seroma Após Cirurgias Plásticas: Causas, Prevenção e Tratamentos

Quem não pode fazer lipo - Clínica Infinity seroma após cirurgias plásticas

O seroma após cirurgias plásticas é uma complicação comum, mas pode ser prevenido e tratado com cuidados adequados.

O que é seroma e por que ele pode surgir após cirurgias plásticas?

O seroma é o acúmulo de líquido claro, semelhante ao plasma, que pode se formar entre a pele e os tecidos internos após uma cirurgia plástica. Esse líquido se origina da resposta inflamatória do corpo ao trauma cirúrgico, especialmente em procedimentos que envolvem descolamento de grandes áreas de pele, como a abdominoplastia, lipoaspiração ou lifting corporal.

Durante a cirurgia, vasos linfáticos são rompidos, o que contribui para o vazamento de líquido no espaço operado. Em muitos casos, o seroma é pequeno e reabsorvido naturalmente pelo organismo. No entanto, quando o volume é maior ou persiste por muito tempo, ele pode causar desconforto, inchaço, dor leve e, em casos mais raros, risco de infecção se não for tratado adequadamente.

O surgimento do seroma não significa necessariamente erro médico ou complicação grave. Trata-se de uma reação possível do organismo e, por isso, a prevenção e o tratamento fazem parte do protocolo pós-operatório adotado por cirurgiões plásticos experientes.

Como prevenir o seroma após uma cirurgia plástica?

A prevenção do seroma começa ainda no planejamento da cirurgia. Cirurgiões qualificados utilizam técnicas específicas que reduzem o risco de acúmulo de líquidos, como o uso de pontos internos de fixação (pontos de adesão), drenagens suaves durante o procedimento e manipulação cuidadosa dos tecidos.

No pós-operatório, o uso da cinta modeladora ou faixa compressiva é indispensável. Ela exerce pressão controlada na área operada, ajudando a manter os tecidos unidos e impedindo a formação de espaços vazios onde o líquido possa se acumular. A adesão correta a essa prática é uma das formas mais eficazes de reduzir o risco de seroma.

Outro ponto fundamental é evitar esforços físicos precoces. Movimentos intensos, levantamento de peso ou até caminhar longas distâncias nos primeiros dias podem favorecer o deslocamento dos tecidos e o surgimento do seroma. Por isso, o repouso relativo e a retomada gradual das atividades são parte essencial do protocolo de recuperação.

A drenagem linfática, quando indicada e realizada por profissionais capacitados, também contribui para o bom funcionamento do sistema linfático e ajuda a prevenir acúmulos de líquido, além de acelerar a recuperação e reduzir edemas.

Como identificar e tratar o seroma corretamente?

É importante que o paciente esteja atento aos sinais de seroma, que costumam surgir entre a primeira e a terceira semana após a cirurgia. Os sintomas mais comuns incluem sensação de líquido se movimentando sob a pele, inchaço localizado, flutuação na região operada e, às vezes, desconforto ou dor leve. A área pode apresentar aumento de volume, mas geralmente sem vermelhidão intensa ou febre.

Na consulta de acompanhamento, o cirurgião poderá avaliar o volume do seroma por meio do exame físico ou, se necessário, com auxílio de ultrassonografia. Nos casos em que o seroma é pequeno, a tendência é de reabsorção espontânea. O acompanhamento contínuo é suficiente para garantir que não haja complicações.

Quando o seroma é maior, pode ser feita a aspiração do líquido com seringa e agulha fina em ambiente ambulatorial, sem necessidade de nova cirurgia. Em casos mais persistentes, pode ser necessário repetir o procedimento algumas vezes. O uso de curativos compressivos e a continuidade do uso da cinta ajudam a reduzir novos acúmulos.

Se o seroma não for tratado corretamente, ele pode endurecer e formar uma cápsula (seroma encapsulado), o que exige intervenção mais complexa. Por isso, qualquer suspeita deve ser relatada ao cirurgião o quanto antes, para que a conduta adequada seja adotada de forma precoce e segura.

5 diferenciais no cuidado com seroma após cirurgias plásticas:

  • Uso de pontos de adesão e técnicas modernas que reduzem o risco de acúmulo de líquido
  • Orientação precisa sobre repouso e retorno gradual às atividades físicas
  • Indicação de cinta modeladora sob medida para compressão eficaz
  • Drenagem linfática realizada por profissionais especializados
  • Monitoramento pós-operatório contínuo para detecção e tratamento precoce

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Referência complementar:
Clique para acessar a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Informações confiáveis sobre cuidados pós-operatórios e prevenção de complicações como o seroma.

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